
Em 27 de Setembro vamos escolher um parlamento e um governo.
Não é uma escolha qualquer, como não o são todas as escolhas. Mas talvez desde há muitas legislaturas, esta é uma escolha entre duas opções políticas, entre duas visões da sociedade, entre duas opções para o futuro.
De um lado está a esquerda democrática, representada pelo PS, com dinamismo e investimento na inovação, com valores de solidariedade e tolerância intra e inter geracionais, que acredita que na igualdade e no direito à felicidade de todos os homens, que pratica o multiculturalismo e a reinserção social, que aposta na dignidade e no valor dos princípios que fundam a democracia, que tem no Estado Social o garante da manutenção e da evolução de uma sociedade coesa, assumindo como suas as funções sociais (educação, saúde e segurança social) e as funções da justiça, da segurança e defesa nacionais.
Do outro lado está a direita democrática, representada pelo PSD e pelo CDS, que acredita que o Estado é parte do problema e não da solução, que olha para a sociedade estratificada de elites e diferencia capacidades sócio económicas, que entende que a solidariedade social é filha da caridade cristã, não assumindo que há deveres partilhados pela sociedade como um todo, que apela ao individualismo, que coloca na iniciativa privada e no filantropismo a solução das desigualdades e da pobreza, arriscando a competitividade desenfreada e dificilmente regulável, as leis do mais forte, do mais rico, do mais poderoso.
O que está em causa, no próximo dia 27 de Setembro, não é o caos nem a desintegração do país. Com o PS apostamos na capacidade de renovar e empreender, de avaliar, de premiar o mérito, de reformar aquilo que todos julgavam irreformável, de investir nas pessoas e dar-lhes a possibilidade de se qualificarem e de viverem melhor.
Votar no PSD significa o regresso ao passado, com a suspensão do que foi conseguido, ou com a recuperação do que já não faz sentido.
"...avaliar, de premiar o mérito ..." Ora! Não me faça rir nem, pior, tente enganar-se a si própria. Sabe muitíssimo bem que não foi nada disso que as ditas reformas pretenderam fazer. O ÚNICO objectivo foi poupar dinheiro no ordenado dos funcionários público e consagrar a possibilidade de os dirigentes - na interpretação que lhe quiser dar - promoverem quem muito bem quiserem. Tenha ou não mérito.
ResponderEliminarSenhor Kruzes canhoto,pelo que me dá a entender no seu comentário,deve haver algum engano, pois não consigo vislumbrar qualquer ligação entre o meu post e o que comenta...
ResponderEliminarAliás o que era mesmo interessante é que começasse a haver em Estremoz,o hábito das pessoas se identificarem nos blogs e respectivos comentários, estamos num país livre e em democracia consolidada , não percebo, portanto, qual é o problema dos comentaristas de Estremoz. Quero ressalvar, no entanto, algumas excepções à regra,(na navegação) existentes nesta galante cidade alentajana, onde também fui feliz.