
aqui fica um extracto da mensagem da REAPN (Rede Europeia Anti-Pobreza)
“…A Europa e uma parte considerável do mundo enfrentam actualmente a pior crise financeira, económica, social e política, desde a década de 30 do Século XX. A consequência inevitável,actualmente muito visível e com assustadores impactos, é o aumento da pobreza e da exclusão.
A proclamação do Ano 2010 como Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social constitui para todos nós uma esperança e uma oportunidade para alertar a Europa e o mundo para a injustiça social que significa a pobreza e a exclusão social e para (re)definir caminhos que nos levem à erradicação destes flagelos.
No Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza que hoje se assinala, pensamos que se torna primeiramente fundamental falar de valores. Torna-se imperioso que, para que as políticas possam ser de facto consequentes, as mesmas devam ser enformadas por valores à altura dos problemas que tentam enfrentar. A decisão de pôr em campo estratégias de combate à pobreza deve assim significar a adesão e a defesa de um conjunto de valores (acima de todos os interesses, sejam eles pessoais, políticos, partidários ou quaisquer outros).
É importante começar por ver a pobreza como negação de fundamentais padrões de ética e a injustiça que a mesma comporta. Neste sentido, propomos uma ética humanista, uma ética que se fundamenta na dignidade da pessoa e que entende que todas as pessoas têm direitos e deveres, uma dignidade própria que deve ser respeitada e assegurada. É urgente encararmos tal tarefa como uma responsabilidade de todos. Temos que reconhecer que todos somos, em abstracto, causa de pobreza e simultaneamente possibilidade de erradicação desse fenómeno. A erradicação deste problema passa pela reorganização das nossas sociedades de tal forma que as pessoas se possam sentir membros de facto e parte activa das mesmas…”
“…A Europa e uma parte considerável do mundo enfrentam actualmente a pior crise financeira, económica, social e política, desde a década de 30 do Século XX. A consequência inevitável,actualmente muito visível e com assustadores impactos, é o aumento da pobreza e da exclusão.
A proclamação do Ano 2010 como Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social constitui para todos nós uma esperança e uma oportunidade para alertar a Europa e o mundo para a injustiça social que significa a pobreza e a exclusão social e para (re)definir caminhos que nos levem à erradicação destes flagelos.
No Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza que hoje se assinala, pensamos que se torna primeiramente fundamental falar de valores. Torna-se imperioso que, para que as políticas possam ser de facto consequentes, as mesmas devam ser enformadas por valores à altura dos problemas que tentam enfrentar. A decisão de pôr em campo estratégias de combate à pobreza deve assim significar a adesão e a defesa de um conjunto de valores (acima de todos os interesses, sejam eles pessoais, políticos, partidários ou quaisquer outros).
É importante começar por ver a pobreza como negação de fundamentais padrões de ética e a injustiça que a mesma comporta. Neste sentido, propomos uma ética humanista, uma ética que se fundamenta na dignidade da pessoa e que entende que todas as pessoas têm direitos e deveres, uma dignidade própria que deve ser respeitada e assegurada. É urgente encararmos tal tarefa como uma responsabilidade de todos. Temos que reconhecer que todos somos, em abstracto, causa de pobreza e simultaneamente possibilidade de erradicação desse fenómeno. A erradicação deste problema passa pela reorganização das nossas sociedades de tal forma que as pessoas se possam sentir membros de facto e parte activa das mesmas…”
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