18/05/10

Gostei muito quando José Sócrates

disse na entrevista de hoje na RTP: "a proposta de reduzir os ordenados dos politicos não foi minha, e isso não é relevante (até porque os politicos não ganham muito) e considero que pode enfraquecer a democracia". Esta, também, sempre foi a minha interpretação, porque considero de um populismo mesquinho, usado levianamente pelo "voxpop" devendo ser desmistificado. Não é o ordenado dos políticos que é relevante ou importante para a qualidade de vida de uma sociedade (o que pode ser relevante é o aproveitamento do poder por alguns, que são eleitos pelo povo usarem-no para corrupcção, tráfico de influências e outros delitos em seu benefício, esse é um crime que continua, ainda, a não ser punido no nosso país.
O défice que sofre a sociedade portuguesa de Cidadania activa, na minha opinião, é tão nefasto como o tão famigerado défice económico.
Longe de mim, dizer que o José Sócrates, não tem defeitos e que não incorre em muitos erros, mas a verdade é que com o desgaste sórdido a que tem sido submetido e a conjuntura de crise global com que se tem debatido, eu considero-o um resistente "revestido" de coragem assente na realidade do exequível.

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