19/11/10

Obama elogia esforço de Sócrates para ultrapassar a crise

Obama agradeceu o envolvimento das tropas portuguesas no Afeganistão e elogiou o esforço de Sócrates para ultrapassar a crise que afecta o país. «São tempos difíceis para o mundo e para Portugal. A sua determinação para reforçar a economia portuguesa é um sinónimo da sua liderança e quero agradecer-lhe por isso. Estamos a apreciar o vosso trabalho», disse, sublinhando também as parcerias estratégicas entre os dois países.
«Vamos continuar a trabalhar para resolver os problemas actuais, conhecendo o comprometimento do primeiro-ministro para implementar medidas económicas eficazes. Queremos trabalhar com a Europa e Portugal para encontrar soluções», frisou o líder americano.
O elogio de Obama às medidas implementadas por Sócrates na economia portuguesa surge depois de Sócrates ter falado, mas também o primeiro-ministro falou de economia. «Temos uma ampla convergência quanto às reformas das instituições financeiras multi-laterais, à regulação dos mercados e à cooperação entre os estados para fazer face aos desafios da crise internacional», advogou.
Energias renováveis e parceria estratégica
Tanto Obama como Sócrates destacaram os entendimentos entre os dois países nos campo da ciência e tecnologia, assim como no esforço para a promoção das energias renováveis: «Parabéns ao primeiro-ministro por conseguir que Portugal lidere neste campo. Neste sentido, empresas portuguesas e americanas estão a colaborar, reforçando as relações bilaterais».
«Existe uma prioridade que os governos atribuem às energias renováveis e aos veículos eléctricos, com Portugal a assumir-se como um país líder em energias renováveis. Trata-se de uma estratégia decisiva para combater aquecimento global, para além de permitir a criação de novos empregos», disse o governante português, aproveitando também para sublinhar a importância das parcerias a nível científico, com acordos entre várias universidades.
No que diz respeito à agenda estratégica, também aqui parece existir sintonia, dado que Portugal já tinha reforçado a intenção de continuar no Afeganistão, ajudando a NATO a cumprir a transição de poder. Sócrates voltou, então, a falar do «conceito de Lisboa», que atribuirá «novos desafios de segurança e reforçar parcerias com outras nações e outros actores».
Por: Filipe Caetano
19- 11- 2010 

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